terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Só uma minoria das crianças usa capacete

Em 100 miúdos, apenas 37 usavam capacete, apesar de este reduzir o risco de traumatismo craniano em 88%.
Uma «forma de mau trato» e de «exposição desnecessária» ao perigo. É assim que um grupo de alunos finalistas de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa gostaria que a falta de uso de capacete nas crianças fosse tratada. Segundo os resultados, que mereceram honras de publicação na Acta Pediátrica Portuguesa, apenas 37 das 100 crianças entre os 5 e os 14 anos inquiridas usavam capacete e, destas, somente 8 o tinham bem colocado e respeitando as condições de segurança. Entre as irregularidades detectadas encontraram-se o desnivelamento do capacete, problemas com o fecho e as correias, o desrespeito pela distância sobrolho-bordo inferior do capacete e erros no ajustamento.
São os pais – ou deveriam ser – os principais agentes educativos dos mais pequenos, cabendo-lhes também aqui uma tarefa importante, quando se trata de incentivar o uso do capacete, consideram os autores do trabalho.
PÁIS TÊM UM PAPEL EDUCATIVO ESSENCIAL

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